Escolaridade no Currículo: Como Colocar e O Que Colocar

Para montar um bom currículo, que seja capaz de chamar a atenção e contar pontos positivos para você nessas primeiras etapas do processo seletivo, é necessário ficar atento aos detalhes. Se você tem alguma dúvida sobre escolaridade no currículo, veio ao lugar certo para aprender como e o que colocar neste tópico tão importante!

Escrevemos esse artigo para falar especificamente sobre isso, que é um passo consideravelmente simples, mas ainda assim, capaz de abrir portas para muitos questionamentos. Para saber de uma vez por todas como desmistificar o passo a passo desse tópico, é só continuar lendo o post!

Escolaridade no Currículo: Como Colocar e O Que Colocar

Como colocar escolaridade do currículo?

Antes de adentrarmos a etapa de como colocar escolaridade no currículo, é importante saber o que se encaixa dentro desse tópico ao certo. Contamos como “escolaridade” tudo aquilo o que é acadêmico de forma ampla, digamos assim, já que além do convencional estilo fundamental e médio, cursos técnicos também podem ser encaixados nessa seção.

Assim, no currículo, escolaridade é: ensino fundamental, ensino médio, graduação, pós graduação, mestrado, doutorado, pós-doutorado e cursos técnicos. Isso não quer dizer, por outro lado, que na hora de pensar em o que colocar na escolaridade no currículo você deve acrescentar cada uma dessas informações. Até porque, se você for uma pessoa muito estudada, isso pode acabar sobrecarregando o seu documento profissional e tornando-o muito extenso e denso.

O melhor a se fazer é selecionar apenas as coisas que mais contam pontos para você como o profissional que você se identifica atualmente. Dessa forma, na hora de pensar como colocar no currículo a escolaridade, faça uma pequena eliminativa. Se você tem o ensino médio completo, não precisa acrescentar o ensino fundamental. Se você tem uma graduação completa, não é necessário incluir também o ensino médio.

Informações como mestrado e doutorado sempre são importantes de serem mencionados, é claro, já que se tratam de áreas mais aprofundadas de estudos de uma determinada área, e geralmente, só embarcam aqui candidatos que estão completamente alinhados profissionalmente e estão buscando por aquela tão sonhada especialização no assunto que já desenvolvem em seu dia a dia.

Para saber como colocar a escolaridade no currículo, saiba que você vai precisar incluir as informações básicas sobre cada coisa, tais como: o nome da instituição que você estudou, o nome do curso estudado e também a data de início e de término. Para organizar, o segredo é colocar a ordem cronológica decrescente, indo do que você realizou por último até aquele que você concluiu há mais tempo. Assim, as informações mais atualizadas e atuais ficarão em primeiro lugar nesta seção.

Não é necessário que, na hora de pensar como e o que colocar de escolaridade no currículo, você se esforce para detalhar o que estudou em cada uma das coisas que pontuar. Novamente, isso acabará te fazendo cometer o erro de sobrecarregar o documento profissional com informações demais. Guarde esse tipo de informação para a hora da entrevista de emprego, onde, pessoalmente, você poderá dividir seus aprendizados com o seu recrutador. Para o currículo, reserve apenas o essencial sobre sua jornada acadêmica.

Como colocar no currículo a escolaridade incompleta

A escolaridade incompleta pode acontecer de duas formas: um curso que ainda está em andamento, e dessa forma, o candidato está caminhando para completá-lo, ou, também, cursos ou outros itens acadêmicos que o candidato abandonou e não tem intenção de retomar para finalizar propriamente.

Se for o primeiro caso, é necessário incluir o nome do curso e da instituição onde ele está sendo realizado, o ano em que você o iniciou e também é uma boa opção incluir a data estimada para a sua formatura. No caso de ser um curso de graduação, basta manter o seu currículo bem atualizado, e incluir qual período da faculdade você está atualmente, no momento do envio do currículo.

Se tratando do segundo caso, quando falamos de cursos onde não há interesse do candidato em concluir, também é necessário incluir o nome do curso e da instituição, o ano de ingresso e, assim, o sinalize apenas como “incompleto” mesmo.

Não é necessário se aprofundar muito sobre isso no currículo, já que é bem provável que, no momento da entrevista, uma das perguntas que apareçam girem em torno justamente da sua desistência. Por isso, é aconselhado que você treine sua resposta e tenha seus motivos na ponta da língua para esse questionamento.

Nome correto de cada grau de instrução/escolaridade

No Brasil, os anos de estudo são agrupados em níveis gerais, para que essa categorização aconteça de forma uniforme. Essa separação acontece da seguinte forma: tendo até o 5º ano do fundamental, sendo este completo ou incompleto, é considerado nível 1 de escolaridade. Tendo o fundamental completo e o médio incompleto, trata-se de nível 2 de escolaridade.

Para ser considerado nível 3 de escolaridade, é necessário ter o ensino médio completo e também entram aqui as pessoas que contam com ensino superior incompleto. O nível 4 é referente a quem conta com o ensino superior completo, e o nível 5 são as pessoas que contam com mestrado ou doutorado.

Também existem os graus de instrução, que por sua vez, se dividem em: grau 1 para analfabetos, 2 para pessoas que tem até o 5° incompleto, 3 para 5º ano completo, 4 para quem fez do 6° ao 9º ano do fundamental, 5 para fundamental completo, 6 para ensino médio incompleto e 7 para ensino médio completo.

Indo para os ensinos superiores, quem tem o ensino superior incompleto tem grau 8 de instrução, grau 9 para quem tem o ensino superior completo, 10 para quem tem mestrado e, por fim, 11 para quem tem doutorado. Essas informações foram tiradas diretamente do site do IPEA!

Mentir escolaridade no currículo

Todo mundo já deve estar cansado de saber que uma das coisas menos recomendadas a se fazer é mentir no currículo. Isso, na verdade, se aplica para todas as etapas de um processo seletivo. Afinal, é muito difícil sustentar mentiras na nossa rotina, e a partir do momento que escolhemos fazer isso nesses momentos, é algo que vamos precisar incluir no nosso dia a dia profissional caso sejamos contratados.

Tenha em mente que, quando uma empresa abre uma vaga para encontrar o candidato ideal para um cargo, os recrutadores estão buscando justamente diferenciais que façam profissionais em potencial se destacarem para serem as escolhas ideias para aquelas oportunidades de emprego. Assim, é muito mais fácil se ater a tentar destacar suas reais competências e qualidades do que despender tempo e energia sustentando uma mentira que será descoberta uma hora ou outra.

Mentir no currículo, especificamente, é um passo de muito risco e que, sinceramente, não vale a pena correr. Isso porque, nessa primeira etapa da seleção, os recrutadores se atém ao que encontram nesses objetivos e curtos documentos para selecionar quais são os perfis que mais se encaixam para a vaga de forma técnica, com aquelas informações que estão dispostas ali. Imagina só se eles só resolvem te chamar para uma entrevista por conta de um ponto específico do seu documento profissional, e esse é justamente o ponto que você mentiu no currículo?! Vai ser uma saia justa difícil de sair!

Mentir escolaridade no currículo, por sua vez, é uma das piores coisas a se fazer. Isso porque, em primeiro lugar, tudo o que envolve esse tipo de peso acadêmico vem acompanhado de um diploma que as pessoas recebem ao final de sua jornada de aprendizado, e isso por si só é um problema. Se seu recrutador pedir para você anexar seu diploma em determinado curso, por exemplo, e você tiver mentido que o realizou, sua mentirinha de perna curta já vai ser descoberta, já que você não terá o documento para ser apresentado!

Mas muito além disso, já que o buraco é mais embaixo, mentir no currículo sobre a escolaridade é uma furada pois todo e qualquer curso envolve um peso de aprendizado muito grande para que possa ser suprido. Assim, você estará na falta de diversas coisas que, em tese, deveria saber por ter realizado algo X ou Y que vai ter colocado no seu documento profissional sem ter aprendido de verdade. Na hora de colocar em prática isso, vai ser difícil explicar o motivo de não saber!

Assim, como é possível perceber, mentir escolaridade no currículo não é recomendado de forma alguma, assim como também não pode acontecer em qualquer outro momento do seu processo seletivo ou da sua jornada profissional. Confie nas suas reais competências e qualidades profissionais, pois elas podem ter um peso positivo que você nem imagina.

Se manter fiel a si mesmo é a melhor forma de se sair bem em sua jornada no mundo corporativo, pois você pode ter talentos valorizados que fujam do comum e que te beneficiam muito como potencial candidato para as oportunidades profissionais que aparecerem para você!

Conclusão

Esperamos que esse artigo tenha te ajudado a entender mais sobre a escolaridade no currículo! Saber como e o que colocar é essencial para que você consiga montar o seu.

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