Como Criar uma Carta de Recomendação?

Não é sempre que a carta de recomendação é solicitada nos processos seletivos, mas ainda assim, esse é um documento importante o suficiente para que saber como criar uma carta de recomendação seja um aprendizado que possa vir a ser útil no futuro.

Como prevenir é melhor do que remediar, hoje viemos te ensinar o passo a passo para escrever uma boa carta de recomendação! Ficou interessado? Então, continua lendo para aprender mais sobre esse assunto!

Como Criar uma Carta de Recomendação?

O que você irá precisar para criar uma carta de recomendação

Também chamadas de carta de recomendação de serviços prestados, abaixo separamos algumas instruções básicas para dar início a nossa explicação. Confira!

  • Esse é um documento formal, então, sua linguagem deve ser igualmente formal;
  • O tamanho ideal é aquele que não ultrapasse 1 lauda;
  • Ressalte tanto as habilidades e competências profissionais como as pessoais;
  • Mantenha um texto direto e coeso, cuidando para não pecar pelo excesso;
  • A pessoa que escreve a carta deve deixar claro qual foi seu nível hierárquico em relação ao colaborador o qual está recomendando.

Com essas dicas rápidas em mente, vamos partir para um passo a passo mais específico que vai te ajudar a ter um modelo de carta de recomendação perfeito para que você possa aprender a escrever as suas!

Como escrever uma carta de recomendação?

As empresas que pedem por uma carta de recomendação profissional geralmente estão buscando conhecer mais sobre como é a rotina na prática com o candidato que eles estão visando contratar. Assim, é importante ter em mente que a coisa mais fundamental a se destacar nesses momentos, é justamente as qualidades que o profissional ostentava durante a rotina laboral.

Porém, é necessário seguir uma uniformização para que o documento seja coeso, informe o que precisa informar e não deixe de mencionar nada que venha a ser relevante para o perfil profissional da pessoa sobre quem essa carta de recomendação profissional está sendo escrita. Parece ser um bicho de sete cabeças, mas não se preocupe! Vamos desmistificar esse processo a seguir, e logo você vai perceber que é mais fácil do que imagina. Confira!

1. Comece com as informações básicas da empresa

Em qualquer modelo de carta de recomendação profissional que você procure, uma das primeiras coisas que vai se fazer em destaque são as informações básicas sobre a empresa, pois, assim como em qualquer outro documento, é importante se identificar.

Assim, separe os primeiros parágrafos para fazer algo semelhante a um cabeçalho, acrescentando as informações mais importantes sobre a corporação, tais como: nome, CNPJ, área de atuação e também a identificação do profissional em específico que está escrevendo aquela carta de recomendação de prestação de serviços profissionais.

Tudo isso são pontos importantes de se fazerem visíveis e serem ressaltados, principalmente esse último, para a pessoa que ler a carta de recomendação que você está escrevendo ter, desde o começo, o referencial de qual cargo você exerce dentro da empresa para ter a possibilidade de estar elaborando esse tipo de documento.

2. Deixe claro qual era o cargo que o profissional exercia e quanto tempo ele permaneceu na empresa

Após ter feito a introdução que vai dar um norte para a pessoa que está lendo a carta sobre os pontos que elucidamos no item anterior, é hora de contextualizar um pouco acerca do profissional que você está recomendando por meio da carta. Não é necessário nada muito elaborado, para que essa parte não acabe se tornando demasiadamente extensa.

É bem provável que o recrutador já tenha uma ideia sobre essa informação também, já que possivelmente deve ter reparado nesse tipo de coisa no currículo do candidato em potencial. Ainda assim, é um ponto que vale a pena estar presente também na carta de recomendação, para deixá-la mais completa e organizada.

Cite apenas o básico, que no caso é a descrição do cargo que a pessoa exercia e o tempo de permanência que ela teve na empresa. Se nesse intervalo ocorreu alguma promoção, ou caso ela tenha feito alguma mobilidade de área internamente, também é algo cabível de se mencionar. Novamente: Não precisa ser nada muito elaborado. Lembrar de manter as informações enxutas ao longo de todo documento é um passo importante para a sua estética e conteúdo. 

3. Fale tanto sobre as competências profissionais como as interpessoais do profissional

Após uma breve introdução sobre a empresa e a contextualização sobre o candidato, é agora onde adentramos a parte principal e mais importante da carta de recomendação de trabalho. Nessa parte, é onde você vai falar sobre as habilidades e competências que fizeram o candidato se destacar dentro da equipe anterior, e da mesma forma, as principais qualidades que o tornam um profissional merecedor dessa recomendação.

Todos que já estão acostumados a uma rotina profissional sabem que, além de todas as aptidões técnicas que precisamos ter, também existem outros pontos positivos que cabem ser exaltados, estes sendo referentes a nossas qualidades pessoais e que acabam fazendo a diferença dentro de uma empresa.

Coisas como uma boa inteligência emocional, um bom gerenciamento de tempo, um espírito de liderança ressaltado ou até mesmo uma grande facilidade para trabalhar em equipe, todos esses são bons exemplos de competências que as pessoas portam em sua personalidade que acabam fazendo toda a diferença na vivência dentro de uma rotina corporativa.

Lembre-se sempre de se manter fiel às características do profissional na hora de elaborar a carta, porém. Como em todas as etapas de um processo seletivo, é igualmente pouco positivo acrescentar coisas que não sejam totalmente verdadeiras aqui, afinal, os pontos que você destaca na carta de recomendação que você está escrevendo podem ser os diferenciais decisivos para que a pessoa consiga a vaga.

Como já falamos no início desse tópico, essa é a parte que mais vai pesar no seu modelo de carta de recomendação. Assim, é sempre recomendável dedicar um bom tempo para essa elaboração, para que você acerte no conteúdo e na forma que está escolhendo comunicá-lo.

4. Deixe claro qual era o seu nível de hierarquia em relação ao candidato recomendado

Esse é um referencial importante para se ter, e muitas pessoas acabam esquecendo de deixar claro na hora de aprenderem como fazer uma carta de recomendação profissional. Deixar claro para quem quer que esteja lendo o documento qual era seu cargo em relação ao candidato recomendado é essencial para que a autoridade que você tenha de elaborar a carta seja ressaltada.

Isso é, simplesmente, qual era a relação que você tinha com a pessoa sobre quem você está escrevendo esse documento. Você era seu chefe direto? O gerente da área que ele atuava? O profissional do RH da empresa durante o período que ele passou lá? Independente de qual seja a situação, é fundamental deixar isso claro!

5. Mantenha a linguagem cordial ao longo de todo o documento

Nunca é demais ressaltar que, apesar da tendência desse ser um documento extraordinário, isto é, não é assim tão comum que seja um dos requisitos obrigatórios para uma contratação, ainda se trata de uma carta de recomendação profissional, e assim, a linguagem precisa se manter polida e cordial em sua elaboração.

Tenha o cuidado de manter a comunicação dessa forma, não caindo no erro de acabar tornando-o informal demais e talvez até tirando um pouco da autoridade que um documento de tamanha relevância como esse pode portar.

6. Não peque pelo excesso

Esse é um ponto que ressaltamos ao longo de todo o artigo, mas ainda assim, merece um tópico só para ele. Como a carta de recomendação profissional não possui uma estrutura completa como regra, podendo ser produzida de acordo com suas preferências, é mais comum do que se imagina acabar falando demais e deixando-a excessivamente longa, o que pode gerar o efeito contrário do que o esperado e desanimar o recrutador que a está lendo.

Assim, tenha sempre em mente que o mais indicado é que documentos assim tenham apenas 1 lauda de tamanho. Mais do que isso, já pode estar sendo longa demais, tornando-a uma leitura cansativa. Mantenha a coesão e a uniformidade das informações, de forma que todas elas se sintetizem bem no espaço determinado.

7. Não esqueça de assinar ao final!

Parece óbvio, mas vale a pena ressaltar a importância dessa formatação do final da carta. Depois de uma despedida breve e igualmente formal, assine seu nome e também aproveite para acrescentar a data em que este documento está sendo elaborado.

Além de ajudar a conferir um ar mais formal para a carta de recomendação profissional como um todo, também deixará claro que ela foi elaborada em um período cabível. 

Após acrescentar essas últimas informações, basta fazer uma breve revisão para certificar-se de que está tudo completo e livre de erros, e prontinho! Você tem uma carta de recomendação profissional completa e muito pertinente.

Conclusão

Ao fim deste artigo, esperamos que tenhamos conseguido te ajudar a entender como criar uma carta de recomendação profissional! Agora, quando te pedirem uma dessas, você poderá respirar tranquilo, porque já sabe o passo a passo de como a elaborar.

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